GEI Pedagogia-Hospitalar

   A proposta do GEI Pedagogia-Hospitalar aplicado pela professora Gicele Faissal de Carvalho, é levar aos estudantes do curso de Pedagogia a importância que o pedagogo representa na classe hospitalar, para a criança ou o adolescente que se encontra em fase de tratamento (em sua maioria tratamento oncológico).

    O pedagogo precisará de alguma forma reduzir os efeitos traumáticos da hospitalização, do impacto causado da saída brusca da sua rotina, do afastamento escolar, transformando o período hospitalar em: tempo de construção de conhecimentos, aquisição de novos conhecimentos, que não seja o período hospitalar, um momento de sofrimento e de vazio, mas, sim de, amenizar o fato de estarem hospitalizadas, através da educação e não só por meio da recreação.

    A criança ou adolescente está vivendo um período pelo qual, de uma forma ou de outra, sua maneira de ver e estar está se modificando, ele passa por um longo período de internação no hospital, para o tratamento de sua doença, afastando-se rigorosamente de suas atividades do dia a dia.

    A Legislação Brasileira reconhece o direito ao atendimento pedagógico-hospitalar para crianças e jovens hospitalizados, sendo o decreto lei nº 1044, de 21 de outubro de 1969. Portanto o pedagogo tem a responsabilidade de levar o conteúdo escolar ao estudante, de forma lúdica e de maneira possível a amenizar um pouco o sofrimento daquela criança ou jovem enferma.

    Brincar é uma atividade importante e saudável, portanto quando essa rotina muda, o pedagogo poderá inserir a pedagogia informal, com jogos e brincadeiras, amenizando a permanência da criança dentro do hospital, contribuindo com a superação da enfermidade e aumentando sua auto-estima.

    Através de ações pedagógicas, o educador deverá levar aos seus pacientes internados e aos seus familiares a possibilidade de manter um estreito contato com o saber durante a hospitalização, propiciando  através da pedagogia, formas para que estas pessoas acreditem  na sua capacidade de compreender a situação vivenciada e encontrem mecanismos que auxiliem no seu processo emancipatório na busca da saúde.Para que um dia eles possam sair do hospital com a certeza de que são parte importante do mundo em que vivem!

    Não podemos falar de Pedagogia Hospitalar, sem citar o filme de Patch Adans – O amor é contagioso, que retrata a história verídica de Patch, que após uma tentativa de suicídio resolve internar-se em um hospital psiquiátrico, descobrindo assim, que através do humor e do afeto poderia ajudar as pessoas em fase de tratamento. Ainda, quando estudante de medicina, Patch observou que ao usar o amor, carinho e alegria com os pacientes hospitalizados conseguia motivá-los para uma recuperação mais rápida e eficaz .Entre uma aula e outra, intensificava seu contato com os pacientes vestindo-se de palhaço, anjo ou simplesmente inventando jogos.Desta forma, ele consegue contagiar seus amigos com alegria e amor mudando a vida das pessoas.O filme preconiza com propriedade a importância da humanização no ambiente hospitalar, ajudando no relacionamento entre médicos e pacientes.

    Aqui esta o link de uma entrevista dada pelo Patch á uma TV brasileira, contando como foi para ele fazer um filme, relatando sua história de vida e dedicação aos seus pacientes.