Daiane Lima de Carvalho,
graduanda do curso de Pedagogia no Unifeso.
Como se dá este processo de educação para crianças portadoras de necessidades especiais? Em pesquisas, pude identificar que ainda é preciso uma atenção voltada á essa área, devido a não formação adequada para tal processo, é muito vago ainda para alguns profissionais o ato de educar estas crianças.
Em processo de observação em escolas que atuei me deparei com crianças especiais em um cantinho na sala de aula isoladas, outras fora da sala e ao questionar o educador tive a resposta de que a criança não consegue aprender. Por isso, as outras não se socializam e não é válido tentar aplicar as atividades que estão sendo desenvolvidas. Como assim não é válido?
A inclusão escolar está diretamente relacionada com ações políticas, pedagógicas, cultural e social, esse movimento junto torna possível a interação de crianças com necessidades especiais junto com as crianças sem necessidades especiais convivendo no mesmo ambiente escolar, aprendendo e respeitando as diferenças.(BRAGA, 2012, p.1)
A criança especial está na escola para ser incluída ou excluída? Assim os “profissionais” optam por retirar a criança da sala, para brincarem no pátio, ou simplesmente brincar em um cantinho da sala, e porque não usar a brincadeira para integrar a todos em uma atividade única e sem exclusão? Muito se fala, em ensino para todos sem distinção, mas muito pouco ainda é feito. De nada adianta levar as crianças especiais para ensinos regulares para escolas de crianças ditas “normais” e retirar a criança do convívio com os demais.
A educação inclusiva ainda faz parte de uma perspectiva nova, os professores trazem uma série de angústias e muitas vezes, sentem-se impotentes e incapazes de lidar com essa nova realidade. (BRIANT, OLIVER. 2012, p. 8)
É perceptível a falta de preparação do professor e o medo do mesmo para atuarem com estas crianças, a meu ver, é necessário um envolvimento de toda a parte escolar, para assim darem suporte aos professores para tal atuação, onde haja um envolvimento familiar das crianças para um melhor convívio e entendimento dos processos educacionais, atividades de formações continuada para os professores.
Sendo assim, é possível obter um resultado estimulante tanto para a criança, para a família e mais ainda para os professores, o professor precisa dar voz ao seu aluno, acreditar em sua potencialidade trazer para a turma ideias expostas destes alunos portadores de necessidades.
Referencias bibliográficas:
BRAGA, Sheila Mayzanyela da R. Educação Especial: As Dificuldades Encontradas no Ambiente Escolar para a Inclusão. 2012. Disponível em: https://www.pedagogia.com.br/artigos/asdificuldadesdainclusao/.Acessado em: 26/10/2013
BRIANT, Emília Pires, OLIVER, Fátiam Corrêa. Inclusão de crianças com deficiência na escola regular numa região do município de São Paulo: Conhecendo estratégias e ações. Volume 8. São Paulo, Revista Brasileira de Educação Especial, 2012.