A educação especial no século XXI

A educação especial no século XXI

Daiane Lima de Carvalho,

graduanda do curso de Pedagogia no Unifeso.

Como se dá este processo de educação para crianças portadoras de necessidades especiais? Em pesquisas, pude identificar que ainda é preciso uma atenção voltada á essa área, devido a não formação adequada para tal processo, é muito vago ainda para alguns profissionais o ato de educar estas crianças.

Em processo de observação em escolas que atuei me deparei com crianças especiais em um cantinho na sala de aula isoladas, outras fora da sala e ao questionar o educador tive a resposta de que a criança não consegue aprender. Por isso, as outras não se socializam e não é válido tentar aplicar as atividades que estão sendo desenvolvidas. Como assim não é válido?

 A inclusão escolar está diretamente relacionada com ações políticas, pedagógicas, cultural e social, esse movimento junto torna possível a interação de crianças com necessidades especiais junto com as crianças sem necessidades especiais convivendo no mesmo ambiente escolar, aprendendo e respeitando as diferenças.(BRAGA, 2012, p.1)

A criança especial está na escola para ser incluída ou excluída? Assim os “profissionais” optam por retirar a criança da sala, para brincarem no pátio, ou simplesmente brincar em um cantinho da sala, e porque não usar a brincadeira para integrar a todos em uma atividade única e sem exclusão? Muito se fala, em ensino para todos sem distinção, mas muito pouco ainda é feito. De nada adianta levar as crianças especiais para ensinos regulares para escolas de crianças ditas “normais” e retirar a criança do convívio com os demais.

A educação inclusiva ainda faz parte de uma perspectiva nova, os professores trazem uma série de angústias e muitas vezes, sentem-se impotentes e incapazes de lidar com essa nova realidade. (BRIANT, OLIVER. 2012, p. 8)

É perceptível a falta de preparação do professor e o medo do mesmo para atuarem com estas crianças, a meu ver, é necessário um envolvimento de toda a parte escolar, para assim darem suporte aos professores para tal atuação, onde haja um envolvimento familiar das crianças para um melhor convívio e entendimento dos processos educacionais, atividades de formações continuada para os professores.

Sendo assim, é possível obter um resultado estimulante tanto para a criança, para a família e mais ainda para os professores, o professor precisa dar voz ao seu aluno, acreditar em sua potencialidade trazer para a turma ideias expostas destes alunos portadores de necessidades.

 

Referencias bibliográficas:

BRAGA, Sheila Mayzanyela da R. Educação Especial: As Dificuldades Encontradas no Ambiente Escolar para a Inclusão. 2012. Disponível em: https://www.pedagogia.com.br/artigos/asdificuldadesdainclusao/.Acessado em: 26/10/2013

BRIANT, Emília Pires, OLIVER, Fátiam Corrêa. Inclusão de crianças com deficiência na escola regular numa região do município de São Paulo: Conhecendo estratégias e ações. Volume 8. São Paulo, Revista Brasileira de Educação Especial, 2012.